Luanda – As autoridades sanitárias da capital angolana criaram, quarta-feira, estratégias e elegeram três unidades de saúde para prevenção do vírus do ébola que assola alguns países africanos.
Os profissionais de saúde da província de Luanda estiveram reunidos para discutir quais as medidas a tomar para se dar resposta à doença do vírus do ébola.
No encontro foram indicados o Centro de Saúde Materno-Infantil do Benfica e os hospitais municipais de Viana e Cacuaco para se fazer face a uma possível ameaça do vírus do ébola.
Por outro lado, concluiu-se que o material informativo deverá ser replicado, bem como serão realizados encontros das comissões provinciais e municipais para o reforço da informação sobre medidas de prevenção contra o vírus do ébola.
Os profissionais de saúde falaram igualmente sobre o diagnóstico clínico e tratamento dos casos, fluxograma para diagnóstico e manuseamento de casos febris, recolha, transporte e processamento de amostras.
O diagnóstico laboratorial e as medidas de protecção individual e controlo de cadáveres também foram aflorados durante o encontro entre directores hospitalares, médicos, enfermeiros, técnicos de laboratório, entre outros.
O vírus do ébola, antes conhecido como febre hemorrágica ebola, é uma doença grave, com uma taxa de letalidade que pode chegar até 90 porcento.
A doença afeta os seres humanos e primatas como o macaco, gorilas e chimpanzés, com origem ainda desconhecida.
A infecção ocorre por meio de contacto directo com o sangue, secreções, órgãos ou outros fluidos corporais de animais infectados, mas também através da pele ou membranas mucosas de pessoa saudável que entra em contacto com objectos contaminados com fluidos de alguém contaminado.
O início súbito de febre, fraqueza intensa, dores musculares, de cabeça e da garganta são sinais e sintomas típicos, seguido de vômitos, diarréia, disfunção hepática, erupção cutânea, insuficiência renal e, em alguns casos, hemorragia tanto interna como externa.
ANGOP