Alunos voltam a desmaiar

Estudantes desmaiam após fortes dores de cabeça, perda de ar e tonturas.

Desde 2011, os desmaios nas escolas têm feito parte do noticiário angolano. Nove meses após  a empresa Angoreycling ter sido encerrada por tempo indeterminado, após vazamento de gás tóxico que causou desmaios de crianças e adultos nos Mulenvos, em Viana, o problema regressou às salas de aula de Cacuaco.

Segundo noticiou o Agora, no Puniv das Salinas e na escola 4002, cerca de 72 estudantes do sexo feminino desmaiaram após fortes dores de cabeça, perda de ar e tonturas. Os desmaios, segundo a direcção pedagógica da escola, tiveram início no dia 4, quando seis estudantes desmaiaram nas salas de aula no período da manhã, quando aguardavam a chegada do professor.

Ainda de acordo com a notícia, as vítimas foram socorridas no Centro Médico de Cacuaco. As análises revelaram que as estudantes não inalaram substâncias tóxicas.

“Registamos cerca de 58 vítimas de desmaios e os sintomas são os mesmos. As vítimas são amioritariamente alunas e as mesmas já forma submetidas a vários testes médicos, cujos resultados forma negativos, o que indicia haver outras razões destes desmaios, que a direcção pedagógica desconhece”, declarou o responsável pela coordenação disciplinar do Puniv-Salinas de Cacuaco, Gervásio Mateus.

Ainda segundo o jornal, agentes de saúde no município descartam a possibilidade de serem os dejectos lançados com frequência sobre ponte que fica a 250 metros da escola a causa provável dos desmaios, Ainda se acordo com a notícia, os mesmo negam a hipótese de ser o gás butano e o material químico usados pelas empresas chinesas que se encontram a operar por detrás da escola 4002.

Em 2011, 220 crianças de três escolas de Viana desmaiaram por inalação de um gás tóxico no Km14. A polícia está a investigar o caso, enqaunto os docentes aguardam pela intervenção de ambientalistas.

REDE ANGOLA

 

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